Unidades de Gestão Conjunta
A UGC é um projeto piloto criado e desenvolvido pela OFA e parceiros, constituindo-se como um instrumento inovador de gestão florestal, especialmente desenhado para o minifúndio.
Este projeto nasceu do reconhecimento de que a gestão florestal de minifúndio é cada vez mais difícil e menos atrativa para os proprietários, verificando-se uma crescente tendência de abandono da gestão dos espaços florestais.
Esta realidade impôs a criação de novo modelo de apoio ao proprietário florestal de minifúndio.
Sem implicar a alteração do regime ou dimensão das propriedades, o projeto UGC pretende fomentar a gestão integral das áreas inscritas, de produção e conservação, apresentando soluções que potenciam o aumento de rendimento dos proprietários, em consonância com as boas práticas florestais, a valorização das áreas de conservação e a redução de riscos, nomeadamente o risco de incêndios.
Os apoios são diversos, variam consoante a espécie em causa, estando ligados a diversas práticas de gestão (planeamento, certificação) ou silvícolas (plantação, limpeza, adubação e manutenção).
As áreas de conservação requerem uma atenção especial pela dificuldade acrescida em obter um retorno tangível para o proprietário florestal, que ao ver-se impedido de investir em espécies com maior rendimento, tende a abandonar a gestão, com a consequente degradação das áreas.
Valorizar estas áreas requer um maior envolvimento tanto do tecido empresarial como da sociedade em geral, pois só assim será possível implementar um modelo e um sistema que permanentemente e consistentemente materialize esta premissa, tornando o nosso património mais rico e variado.
Objectivos
. disponibilizar apoio técnico
. optimizar os custos de gestão
. reduzir riscos bióticos e abióticos
. aumentar as receitas
. contrariar o abandono
Estratégias
. Envolver ativamente os organismos públicos na definição da estratégia de atuação
. Criar parcerias para dinamizar a exploração dos produtos não lenhosos com potencial evidenciado nas áreas piloto
. Promover a certificação da gestão florestal
. Promover a certificação dos serviços do ecossistema, quando haja aplicabilidade
. Contribuir para o aumento da dimensão física de exploração dos prédios rústicos, sem alterar o regime e a propriedade.